domingo, 8 de julho de 2007

Amores não-contíguos


Fico pensando que muitas vezes amamos nosso próximo e esquecemos que somos um país, e que temos outros conjuntos de próximos, e que além dos nossos vizinhos temos mais. Uma pessoa com outros costumes, outra forma de caminhar, de se apresentar, de saudar. Quando esta pessoa se sente em perigo no seu país, ela tenta escapar, proteger-se tornando-se um refugiado. Somente um coração que tem espaço de entendimento pode conceber tal auxílio pois temos pobres brasileiros que merecem a mesma atenção, investimento e respeito. Porém às vezes podemos ousar e mostrar que não limitamos o amor a nossas fronteiras e que guerras são situações extremas. Temos uma guerra civil aqui no Rio mas qual país ofereceu asilo aos nossos pobres vitimados pela violência? Será que não somos dignos de amor também?

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